COLUNISTA - josÉ CLÁUDIO HENRIQUES


 


ERNST HASENCLEVER, MAIS UM VIAJANTE ESTRANGEIRO
Por José Cláudio Henriques*
Cadeira Nº 9 – Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira.
INTRODUÇAO
Este trabalho foi resumidamente elaborado através de estudos feitos no livro intitulado de “Ernst Hasenclever e sua viagem às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais”, coleção Mineiriana, organizado por Débora Bendocchi Alves; traduções dos diários em alemão por Friedrich E. Renger, demais estudos críticos por Edson Brandão e Maria Marta Martins de Araújo.  Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2015. Os estudos foram mais profundos no tocante ao caminho percorrido do Rio de Janeiro à Ouro Preto, passando pela região de São João del Rei, onde o articulista dá maiores detalhes.
Anotações de rodapé pelo articulista (JCH), bem como por Friedrich E. Renger (FER).
Ernst Hasenclever (1814 – 1869) pertencia a uma tradicional família de comerciantes bem sucedidos da cidadezinha de Remscheid-Ehringhausen, localizada no antigo centro industrial de produtos de cutelaria de Remscheid e Solingen, no Ducado de Berg, hoje Estado da Renânia do Norte Vestfália. Johann Bernhard Hasenclever (1731 – 1806), avô de Ernst, com seus três filhos, Bernhard (1771 – 1830), David (1781 – 1850, pai de Ernst) e Josua (1783 – 1853), fundaram uma firma em 1786 na cidadezinha de Remscheid, a Joh. Bernhard Hanseclever & Sohne, para fabricar produtos de ferro e aço (p.29).
Em meados de outubro de 1837, após 79 dias de viagem terrestre e marítima, o jovem Ernst Hasenclever aportou no Rio de Janeiro. Aos 23 anos, fora enviado para a capital do Império do Brasil, para ajudar o seu primo, Johann Gottfried Hasenclever (1806 – 1865), na filial da firma da família, a Casa Hasenclever, fundada em 1830 no Rio de Janeiro, e mais tarde em Buenos Aires, Recife e Salvador. Ernst Hasenclever permaneceu no Brasil até junho de 1844.
Hasenclever teve também oportunidade de conhecer São Paulo indo de barco do Rio de Janeiro a Santos e completando a viagem a cavalo. No seu regresso para a Alemanha também ficou alguns dias em Salvador e Recife, passando por Maceió.

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